terça-feira, 20 de abril de 2010

Aos fãs de Coldplay,

A era moderna implicou numa nova tendência. Os jovens e seu arsenal de coisas novas, o mundo novo, o patamar acima do subsolo onde todos nós – os seres humanos em desvantagem – vivemos, está infestado de modernismo.

O choroso canto composto de arranjos feitos especialmente para vomitar lamúrias, está acabando com o que há de melhor nas pessoas. Reclamar é vital; melhor ainda, é visceral. Mas o chororô copioso, odioso, e desesperado já está deixando o subsolo revirado, a ponto de causar em breve, um movimento brusco de placas tectônicas e dilacerar as ruas do mundo todo.

“Todo mundo tem que reclamar”, satirizava Raul Seixas, todo mundo agora, tem que andar cabisbaixo, tem que proclamar: eu sou um perdedor. Sim, invariavelmente, todos os fãs de Coldplay são assim. Mas, ainda assim, devo tirar meu chapéu, porque ao ser a melhor banda entre as piores, já deveria ser algo majestoso.

R$ 300,00 para ouvir cover de Joe Satriani? Eu prefiro comprar uma caixa de DVD do Gênero Pornô Bizarro, a trilha sonora do bate-estaca sincronizada ao som das “bombadas” ainda é melhor do que isso.

Se a imprensa brasileira e os cientistas políticos gostam de falar por aí que só o brasileiro é burro e não sabe eleger seus representantes, o resto do mundo pode ser considerado ainda pior – leia-se: apadeutas.

Ao receber sete prêmios no Grammy Awards nas categorias: Melhor Álbum de Música Alternativa (2002), com o albúm Parachutes; Melhor Performance em Duo ou Grupo com Vocal (2003), pela música In My Place; Melhor Álbum de Música Alternativa (2003), pelo álbum A Rush of Blood to the Head; Gravação do Ano (2004), pela música Clocks; Canção do ano (2007), com a música Viva la Vida; Melhor Pop Performance Vocal em Duo ou Grupo (2007), pela mesma música e Melhor Álbum de Rock (2009), por Viva la Vida or Death and All His Friends, o mundo atesta seu certificado de ignorância, porque é pelo gosto musical – e não duvidem – que conhecemos as pessoas.

Viva La vida, asnos!

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