A Ordem DeMolay pode ser vista por vários prismas: algumas pessoas têm medo, outras sabem do que se trata (ao menos em sua superfície), e outros, fazem parte dela. E dentre todos os boatos, mentiras e verdades, o que deixa um saldo positivo disparado, é a realização de atividades filantrópicas, sem a pretensão do “receber algo em troca”.
Ordem DeMolay é uma organização filosófica, fraternal e iniciática, para jovens - do sexo masculino - com idade compreendida entre os 12 e os 21 anos. Isso não significa que aos 21 você é obrigatoriamente, destinado a partir da sua fraternidade, mas deixa de estar ligado de forma obrigatória com as tarefas que se propôs a realizar.
Particularmente, meu contato com a Ordem foi rápido, mas em qualquer lugar do mundo em que eu tenha buscado contemplação nas minhas incursões em busca de conhecimento e saber, superaram os ensinamentos que tive enquanto estive lá, e os que ainda recebo enquanto amigo dos atuais freqüentadores. É obviamente um lugar que faz com que você extraia espontaneamente o melhor de si, mas não para guardar e sim, para contribuir com essa parcela de benevolência ao mundo que hoje está sendo tão malévolo para tantos.
É ver também, que as boas ações não precisam estar ligadas ao medo e receio de duras penitências pós-morte, nem a bem-vindas restituições religiosas, ou até mesmo monetárias – para os mais gananciosos. Tanto funciona assim que todos lá dentro têm direito a seguir a religião que quiser desde que, tenha alguma. É necessário esse desprendimento do egoísmo que pode nos prender ao fictício de que os seres humanos são únicos nesse universo e estamos aqui por acaso, aberrações oriundas de misturas químicas acidentais.
E eu tive todo esse aprendizado com alguns deles, em especial posso citar: Raphael Braga Maciel, Maurício Freire, Felipe Lima, João Peron e César, que são pessoas que se empenham todos os dias, pela lapidação de seu caráter e na aptidão para passar esse aprendizado a frente. São mais do que exemplos para mim, de vida e de retidão.
No fim das contas, o que se vê, são jovens que são indicados já por terem uma inclinação boa para o bem, para o resguardo do bom e velho trato social e uma inspiração que banha a outros jovens em seus discursos recheados de verdades e de ações. Lá dentro não basta falar, é preciso fazer, idealizar, projetar e principalmente, concretizar.
Essa é uma ideologia que não precisaria estar presa a um templo, ou a um grupo só de pessoas, mas é nessa célula de atuação que a disseminação e a propagação de uma nova postura, direcionada a ajudar outras pessoas que estão precisando, é extremamente necessária. Sem os patamares que diferenciavam as pessoas na era feudal: é o clero, nobreza, camponeses e vassalos andando de mãos dadas em prol de um mundo melhor, que infelizmente por enquanto, ainda parece utópico.
O pensamento coletivo e a participação das pessoas em qualquer núcleo político-social geram uma contaminação de ego, que nos direciona a uma conduta boa ou ruim, dependendo do que se prega, e como se prega, em determinada instituição. E é aí que está a salvaguarda do nosso futuro. Com pequenos gestos, e contextualizando – mesmo que virtualmente – um mundo melhor, é possível que as pessoas comecem a acreditar mais em si e nas futuras gerações.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Uma nova tendência
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