“ – Parece que da balsa pra cá, simplesmente não existe”. A frase é do empresário e ex-deputado estadual pelo Acre, Valdomiro Sóstenes, ao falar sobre a energia elétrica que não chega onde e como deveria chegar. Mas, para falar a verdade essa é só uma das mais de mil situações em que a população da Ponta do Abunã precisou aprender a conviver para levar uma vida relativamente normal.
Para se ter idéia do que os moradores da região passam, não adianta ler jornais, ouvir nas rádios ou ver na televisão. É preciso ir para lá, e estar frente-a-frente com os personagens que ajudaram a desenvolver cada centímetro dos distritos que formam a Ponta do Abunã.
Existe unanimidade no depoimento de praticamente todo cidadão entrevistado, seja ele empresário, trabalhador braçal, ou dona de casa: É difícil o acesso a bancos, correios, falta distribuição de energia elétrica, torre de celular e o puro e simples esquecimento das autoridades públicas já fazem jus à movimentação e a determinação das pessoas que lutam pelo “SIM”.
Como negar um pedido de um povo fadado ao esquecimento? Andar mais de 300 km para resolver problemas burocráticos duas vezes por semana além de um desgaste físico tremendo, somam-se todos os riscos que acarretam a travessia via BR-364, e o povo deixa de ganhar dinheiro. Segundo André Aparecido dos Santos – sócio da madeireira Abunã Madeiras, uma ida ao centro de Porto Velho representa três dias de trabalho perdidos, e um gasto de no mínimo R$ 500,00 por pessoa.
Outro personagem interessante é o Zé Gaúcho. Ele é morador de Extrema, mas peregrina durante quase 24 horas a Ponta do Abunã inteira tentando convencer a população a votar no 55 e confirmar, representando assim, uma vontade que pode até ser da maioria, mas ninguém ainda fez esforço que representasse tal querer.
O plebiscito acontecerá no dia 28 de Fevereiro, e todos os portovelhenses deverão votar pelo mérito. Lembrando que pela última vez, um distrito poderá se emancipar através de plebiscito, já que o objeto já tramita há muito tempo.
É a chance que a população de Fortaleza do Abunã, Vista Alegre, Extrema e Nova Califórnia terá de se tornar independente, de produzir e compartilhar, de ter chances de evoluir. É uma condição que todos nós deveríamos ter, e os que têm deveriam se compadecer e levar esse tipo de informação adiante.
Eu voto “SIM”, o povo sofrido e trabalhador da Ponta do Abunã merece ter perto de suas casas tudo aquilo que nós podemos desfrutar. Se não podemos tentar melhorar o mundo sem sermos convocados, eu espero sinceramente que cada um contribua com isso em sua pequena parcela de obrigação.
Para se ter idéia do que os moradores da região passam, não adianta ler jornais, ouvir nas rádios ou ver na televisão. É preciso ir para lá, e estar frente-a-frente com os personagens que ajudaram a desenvolver cada centímetro dos distritos que formam a Ponta do Abunã.
Existe unanimidade no depoimento de praticamente todo cidadão entrevistado, seja ele empresário, trabalhador braçal, ou dona de casa: É difícil o acesso a bancos, correios, falta distribuição de energia elétrica, torre de celular e o puro e simples esquecimento das autoridades públicas já fazem jus à movimentação e a determinação das pessoas que lutam pelo “SIM”.
Como negar um pedido de um povo fadado ao esquecimento? Andar mais de 300 km para resolver problemas burocráticos duas vezes por semana além de um desgaste físico tremendo, somam-se todos os riscos que acarretam a travessia via BR-364, e o povo deixa de ganhar dinheiro. Segundo André Aparecido dos Santos – sócio da madeireira Abunã Madeiras, uma ida ao centro de Porto Velho representa três dias de trabalho perdidos, e um gasto de no mínimo R$ 500,00 por pessoa.
Outro personagem interessante é o Zé Gaúcho. Ele é morador de Extrema, mas peregrina durante quase 24 horas a Ponta do Abunã inteira tentando convencer a população a votar no 55 e confirmar, representando assim, uma vontade que pode até ser da maioria, mas ninguém ainda fez esforço que representasse tal querer.
O plebiscito acontecerá no dia 28 de Fevereiro, e todos os portovelhenses deverão votar pelo mérito. Lembrando que pela última vez, um distrito poderá se emancipar através de plebiscito, já que o objeto já tramita há muito tempo.
É a chance que a população de Fortaleza do Abunã, Vista Alegre, Extrema e Nova Califórnia terá de se tornar independente, de produzir e compartilhar, de ter chances de evoluir. É uma condição que todos nós deveríamos ter, e os que têm deveriam se compadecer e levar esse tipo de informação adiante.
Eu voto “SIM”, o povo sofrido e trabalhador da Ponta do Abunã merece ter perto de suas casas tudo aquilo que nós podemos desfrutar. Se não podemos tentar melhorar o mundo sem sermos convocados, eu espero sinceramente que cada um contribua com isso em sua pequena parcela de obrigação.
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