O meu artigo de hoje, não é sobre o fim do mundo, tampouco é uma resenha do filme 2012 do diretor Roland Emmerich. Mas, é óbvio, que vou precisar de um exemplo para expor o que eu quero falar sobre os enredos clichês que costumam estragar bons filmes.
Em 2012, há toda aquela estória do pai divorciado – ainda apaixonado pela mãe de seus filhos –, que busca as crianças para acampar ou fazer qualquer outra coisa tentando compensar a ausência. Um deles, é claro, é revoltado pela falta do pai, e o outro é ingênuo demais para ter sentimentos de repulsa. Depois da várias ações heróicas para salvar os filhos, o menino relutante em chamar Jackson Curtis (John Cusack) de pai, chora para vê-lo vivo e ficar com ele.
Por outro lado, Gordon (Thomas McCarthy), o atual marido da mãe, um cara bem sucedido, bondoso com as crianças, morre no final, mas não sem antes os personagens das crianças declararem que ele é um cara muito legal, justificativa que o roteirista não acatou e o matou mesmo assim.
Sejamos francos: é ou não é um final sacana para quem em que sua parca compreensão de como pilotar um avião monomotor, consegue controlar um bimotor e depois ser co-piloto de um Boeing russo, e acaba sendo o verdadeiro salvador da pátria, perdendo os créditos para Curtis que resgata o amor de sua ex-esposa?
Logo 5 (cinco) minutos após seu atual marido ser triturado nas engrenagens do portão da arca, os dois pombinhos já estão se beijando (e o mundo continua acabando).
Se em 5 (cinco) minutos Gordon (o finado marido e verdadeiro salvador da pátria) já havia perdido o pouco amor da mulher, em 10 (dez) a família já estava completamente reestruturada. Agora, se nós esquecêssemos toda essa conversa fiada e perguntássemos: - Mas quem diabos teria coragem de ficar de romance barato no meio do fim do mundo? Oras! Jackson Curtis.
Mas 2012 não é o único filme que tem um enredo piegas contrastando com a supremacia máxima da computação gráfica traduzida nos efeitos especiais. Muitos filmes de sucesso garantido – e não depreciados pelo enredo – já passaram por isso. Creio eu, que um roteiro um pouco mais realista, no que já é completamente desproporcional à realidade, cairia bem melhor.
Em 2012, há toda aquela estória do pai divorciado – ainda apaixonado pela mãe de seus filhos –, que busca as crianças para acampar ou fazer qualquer outra coisa tentando compensar a ausência. Um deles, é claro, é revoltado pela falta do pai, e o outro é ingênuo demais para ter sentimentos de repulsa. Depois da várias ações heróicas para salvar os filhos, o menino relutante em chamar Jackson Curtis (John Cusack) de pai, chora para vê-lo vivo e ficar com ele.
Por outro lado, Gordon (Thomas McCarthy), o atual marido da mãe, um cara bem sucedido, bondoso com as crianças, morre no final, mas não sem antes os personagens das crianças declararem que ele é um cara muito legal, justificativa que o roteirista não acatou e o matou mesmo assim.
Sejamos francos: é ou não é um final sacana para quem em que sua parca compreensão de como pilotar um avião monomotor, consegue controlar um bimotor e depois ser co-piloto de um Boeing russo, e acaba sendo o verdadeiro salvador da pátria, perdendo os créditos para Curtis que resgata o amor de sua ex-esposa?
Logo 5 (cinco) minutos após seu atual marido ser triturado nas engrenagens do portão da arca, os dois pombinhos já estão se beijando (e o mundo continua acabando).
Se em 5 (cinco) minutos Gordon (o finado marido e verdadeiro salvador da pátria) já havia perdido o pouco amor da mulher, em 10 (dez) a família já estava completamente reestruturada. Agora, se nós esquecêssemos toda essa conversa fiada e perguntássemos: - Mas quem diabos teria coragem de ficar de romance barato no meio do fim do mundo? Oras! Jackson Curtis.
Mas 2012 não é o único filme que tem um enredo piegas contrastando com a supremacia máxima da computação gráfica traduzida nos efeitos especiais. Muitos filmes de sucesso garantido – e não depreciados pelo enredo – já passaram por isso. Creio eu, que um roteiro um pouco mais realista, no que já é completamente desproporcional à realidade, cairia bem melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário