Quem foi que disse que a palavra; o verbo destruir há de ter sempre uma conotação ruim? Se você perguntar para um berlinense, hoje, obviamente ele ficaria espantado com essa concepção. A queda do Muro de Berlim, que separou Berlim, a Alemanha, e o mundo durante longos 28 anos, é um exemplo claro e ainda vivo, de que nem todo toque humano para “destruir”, é errado.
Se o comunismo utópico e distorcido teimava em imperar do lado Oriental, sob os domínios ideológicos e bélicos da União Soviética, no lado Ocidental, lutava-se bravamente para manter-se os bons resultados obtidos na vitória dos aliados na 2ª Guerra Mundial, a liberdade, trazida na própria figura do capitalismo.
Cento e Oito Mil quilômetros separavam a Alemanha Oriental da Alemanha Ocidental. Por quê? Simples. Era óbvio, que os alemães já não agüentavam o totalitarismo, e ditames de outrem – nem mesmo do Governo, ou do exército –, para seguirem suas vidas. A migração em massa era um fato que deveria ser controlado pelo lado Oriental, então, surgiu a idéia maravilhosa do muro. Mesmo assim, 3 milhões de pessoas conseguiram cruzar a fronteira para fugir do regime comunista. Sorte de quem conseguiu.
A revista Veja, em sua edição 2138, de 11 de Novembro de 2009, traz à tona mitos e verdades sobre a Alemanha Oriental, na página 133:
Um dos exemplos mais pujantes, era o mito que dizia que, no lado Oriental, havia emprego para todos. Segundo o Jornalista Alemão, Armin Fuhrer, o estado que dominava todo o sistema de produção, contratava dois ou mais trabalhadores para fazer a tarefa de um – o que acabou por levar o país à ruína. Com base no nível de ociosidade da mão de obra, estima-se em 16% o desemprego real na Alemanha Oriental.
Quando Hitler morreu em 30 de abril de 1945, deveria ter sido enterrado junto com ele, todo e qualquer tipo de ideal totalitarista, autoritário, que pudesse afetar o mundo novamente, e estremecer de novo o que é certo; a liberdade de expressão.
Por isso é necessário que todos esses “Muros de Berlim” que incitam mascaradamente o bem comum, sejam de imediato, destruídos, destroçados, aniquilados, derrubados, esmigalhados, enfim. Jamais na história do Mundo, a segregação trouxe algo de bom para a humanidade, as pessoas só têm boas lembranças dos grandes aglutinadores. E novamente, viva a democracia!
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Boas conseqüências do verbo "destruir"
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