quarta-feira, 7 de julho de 2010

Da lambança ao chiqueiro

O homem ainda é um atrativo para humanidade, mesmo que, no íntimo de cada um de nós, já se possa antever as atitudes da maioria deles em relação à “N” assuntos. Movido basicamente à libido e instintos naturais, o gênero masculino continua dando ênfase a essa previsibilidade, e cometendo ainda, os maiores absurdos da história de humanidade, mesmo com históricos que não representam bons índices de sucessos.

Mulheres. Ah... as mulheres. Por que tantos homens caem nas graças delas, fazem o que querem, lambuzam-se, servem-se, obtém o máximo de prazer, e acham que a contrapartida não existe?

O caso do goleiro Bruno é só mais um caso, entre milhares no Brasil e no mundo. A prepotência, arrogância e os instintos primitivos do homo-sapiens, fazem com que os homens esqueçam da sua função social, das leis que existem no país, e principalmente, que as mulheres hoje, já não mais dependem deles.

Eliza Samúdio, usada à vontade pelo arqueiro flamenguista, deu o troco, engravidando e criando um vínculo que perdura para a vida inteira. Ela, não mais seria “mais um caso” de Bruno, seria enfim, a mãe de um de seus filhos. Quer queira, quer não: deveria ter o mínimo de respeito.

Se foi amor, paixão e necessidade, ou mera capacidade de aproveitamento por parte de Eliza, não se sabe. Sabe-se que o enredo real trata-se de uma história de traição, de envolvimento, e agora provavelmente, de morte.



Na comprovação da culpa de Bruno, haveria uma explicação: a palavra pensão para um homem despreparado e afim apenas de um festejo momentâneo, seria como citar Adolf Hitler aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Estragar um relacionamento estável, uma carreira promissora e uma imagem de respeitabilidade perante a sociedade causou em Bruno o furor; a necessidade de evitar que esses pensamentos desagradáveis se tornassem realidade.

Não é o primeiro, e nem será o último caso em que um homem tentando conter danos, acaba fazendo dez vezes pior. Principalmente porque é nessa hora que as coisas tendem a ruir. Quando ele dispensa ajuda de qualquer pessoa, ficando à mercê de uma responsabilidade enorme, cujo conhecimento prévio deveria ser administrado de forma eficaz, evitando assim, a tragédia que provavelmente será anunciada nas próximas semanas.

Se ele matou ou não, não sabemos. O que sabemos é que o cerco está fechando, e o caso ainda será resolvido provavelmente logo.

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