Acho que eu nunca escrevi sobre esse tema. Não sei se inconscientemente discrimino a situação, ou se eu quis deixar pra trás essa fase da minha vida, digamos assim: nada feliz.
Em 2004, com quinze anos e estrondosos 127 quilos (é isso mesmo), tive que optar pela cirurgia bariátrica para salvar a minha pátria, e talvez a sanidade dos meus pais.
Crianças com tendências à obesidade vivem numa maratona medicinal que inclui: médicos (endocrinologistas principalmente), psicológicos, nutricionistas e demais profissionais do ramo. Não é o meu caso, mas há quem tente também evocar as forças do “além”, mas é claro, não deve dar muito certo.
Voltando ao ano de 2004: numa incursão um tanto quanto arriscada para uma “criança”, decidi firmemente fazer a cirurgia, e desde então, minha vida mudou muito, e pra melhor. Opa, melhor?
Chegamos à parte sensível deste tema: um pré-adolescente de quinze anos, com certeza ainda não passou por ¼ das experiências que a vida proporciona, tanto para o bem, quanto para o mal, por isso é imprescindível o acompanhamento psicológico (isso mesmo, de novo).
O grande problema para a maioria dos obesos, ou das pessoas acima do peso – e ascendendo –, é a tal da ansiedade em demasia. E essa ansiedade é tão prejudicial e perigosa quanto o próprio procedimento cirúrgico em si.
O estomago reduzido pela metade, ou às vezes, muito menos do que isso, não agüenta receber grandes quantidades de alimento, mas a cabeça, não lhe deixa exercer o papel de fiscalizador de suas próprias atitudes; daí o risco.
Não existem remédios, milagres ou intercessão religiosa quando não temos a capacidade de nos controlar. Por isso, Cid Penteado Jr. é meu ídolo pessoal quando o assunto é cirurgia de redução de estomago.
Cid Penteado Jr. foi minha grande inspiração: chegou a pesar 300kg, fez a cirurgia, passou por uma reestruturação na sua vida, e hoje mantém o portal http://exgordo.com.br, que foi para mim - e para tanto outros -, a enciclopédia de informações em 2004, quando fiz a opção.
“Ex gordo”, não sei se foi Cid que inventou o termo, mas ele é extremamente oportuno quando se fala de pessoas que já foram obesas e hoje, atingiram o seu peso ideal.
No seu portal, Cid tem uma explicação própria para isso, e bate diretamente com a idealização que faço sobre o mesmo tema. Não somos magros, magrinhos, buchudos, nem magérrimos. Somos Ex Gordos, o estomago é reduzido, mas a cabeça continua a mesma, os cuidados e precauções devem nos deixar antenados 24h.
“A cabeça do gordo” é e será eternamente indisciplinada. Não há métodos de controle sobre isso, e nem sequer remédios tarjados com o mais negro invólucro.
Fiz a cirurgia de redução de estomago, voltei a engordar - não tudo, é claro -, e faço um alerta a todos que acham que a vida é resolvida com golpes de bisturi e pílulas farináceas: controlem-se.
Essa postagem é em homenagem a Cid Penteado Jr., brasileiro, determinado, e que chegou aonde queria chegar: http://exgordo.com.br
Em 2004, com quinze anos e estrondosos 127 quilos (é isso mesmo), tive que optar pela cirurgia bariátrica para salvar a minha pátria, e talvez a sanidade dos meus pais.
Crianças com tendências à obesidade vivem numa maratona medicinal que inclui: médicos (endocrinologistas principalmente), psicológicos, nutricionistas e demais profissionais do ramo. Não é o meu caso, mas há quem tente também evocar as forças do “além”, mas é claro, não deve dar muito certo.
Voltando ao ano de 2004: numa incursão um tanto quanto arriscada para uma “criança”, decidi firmemente fazer a cirurgia, e desde então, minha vida mudou muito, e pra melhor. Opa, melhor?
Chegamos à parte sensível deste tema: um pré-adolescente de quinze anos, com certeza ainda não passou por ¼ das experiências que a vida proporciona, tanto para o bem, quanto para o mal, por isso é imprescindível o acompanhamento psicológico (isso mesmo, de novo).
O grande problema para a maioria dos obesos, ou das pessoas acima do peso – e ascendendo –, é a tal da ansiedade em demasia. E essa ansiedade é tão prejudicial e perigosa quanto o próprio procedimento cirúrgico em si.
O estomago reduzido pela metade, ou às vezes, muito menos do que isso, não agüenta receber grandes quantidades de alimento, mas a cabeça, não lhe deixa exercer o papel de fiscalizador de suas próprias atitudes; daí o risco.
Não existem remédios, milagres ou intercessão religiosa quando não temos a capacidade de nos controlar. Por isso, Cid Penteado Jr. é meu ídolo pessoal quando o assunto é cirurgia de redução de estomago.
Cid Penteado Jr. foi minha grande inspiração: chegou a pesar 300kg, fez a cirurgia, passou por uma reestruturação na sua vida, e hoje mantém o portal http://exgordo.com.br, que foi para mim - e para tanto outros -, a enciclopédia de informações em 2004, quando fiz a opção.
“Ex gordo”, não sei se foi Cid que inventou o termo, mas ele é extremamente oportuno quando se fala de pessoas que já foram obesas e hoje, atingiram o seu peso ideal.
No seu portal, Cid tem uma explicação própria para isso, e bate diretamente com a idealização que faço sobre o mesmo tema. Não somos magros, magrinhos, buchudos, nem magérrimos. Somos Ex Gordos, o estomago é reduzido, mas a cabeça continua a mesma, os cuidados e precauções devem nos deixar antenados 24h.
“A cabeça do gordo” é e será eternamente indisciplinada. Não há métodos de controle sobre isso, e nem sequer remédios tarjados com o mais negro invólucro.
Fiz a cirurgia de redução de estomago, voltei a engordar - não tudo, é claro -, e faço um alerta a todos que acham que a vida é resolvida com golpes de bisturi e pílulas farináceas: controlem-se.
Essa postagem é em homenagem a Cid Penteado Jr., brasileiro, determinado, e que chegou aonde queria chegar: http://exgordo.com.br