Planejar viagens com certeza não é o meu forte. No final do ano – época de férias, eu vou pra aonde o dinheiro me permite ir, e para aonde a vontade indica. Nem sempre é um lugar distante de Porto Velho. Minha última aventura, por exemplo, foi a 477 km de Porto Velho, mais precisamente o município de Cacoal.
Nada muito confortável ou diferente; mas de qualquer forma, também não foi nada trágico. Antes do terremoto no Haiti, das enchentes do Peru, só não antes do Chaves na Venezuela, eu e alguns amigos pretendíamos viajar para as Ilhas Margaritas, nadar no mar do caribe, e depois conhecer Macchu Picchu.
A segunda idéia já está descartada, já que o período válido para ir é exatamente quando o pau d’água começa por lá. A idéia de ficar ilhado esperando resgate não é de todo ruim, adiar o retorno, faltar trabalho, mesmo que passando dificuldades é bem coisa de brasileiro, e eu me encaixo perfeitamente.
Na Venezuela precisamos entrar mudos e sair calados, sob pena de sermos enxotados, espancados, mortos ou até mesmo cancelados pela ditadura Chavista. Eu não tenho nada contra o Chaves além do que todo resto do mundo têm.
Eu tenho mais raiva do meu representante cujo apelido é a denominação popular de um molusco. Além de compactuar com Chaves, botar panos quentes no que vêm acontecendo e andar de mãos dadas por colheitas usando chapéu de agricultor ao lado de um facínora sorridente, não faz a mínima diferença para ele se isso acabar por nos atingir, remontando épocas negras que já açoitaram o povo brasileiro.
Por isso, no final das contas, entre tragédias naturais e cala-bocas ditatoriais, eu prefiro a parcimônia brasileira. Já que admitimos e aceitamos por nos resignar, por que então alardear o inevitável? O que podemos fazer é ficarmos longe dos problemas que cercam outros países, outras pessoas, outras culturas, enfim. Nós não temos nada que ver com isso, não é mesmo amigo (a) brasileiro (a)? Aqui não é muito diferente. Nossos terremotos e enchentes são diários. As casas caem no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Os prefeitos viajam de helicóptero para dar entrevistas nos locais das tragédias. E o que se faz? Absolutamente nada. A imprensa quando manifesta apoio ao Governo Lula está representando bem o seu papel, segundo ele próprio. Quando critica, está usando seu poder para denegrir sua imagem.
Será que o incômodo casual de nosso presidente representa a infecção do nosso país pelos novos ditadores da América Latina, que fizeram intensivão com Fidel e cia? Veremos, muitas águas vão rolas, muitas casas vão cair, e chãos irão se abrir até vermos em que vão o nosso próprio país irá cair. É só uma questão de tempo.
Nada muito confortável ou diferente; mas de qualquer forma, também não foi nada trágico. Antes do terremoto no Haiti, das enchentes do Peru, só não antes do Chaves na Venezuela, eu e alguns amigos pretendíamos viajar para as Ilhas Margaritas, nadar no mar do caribe, e depois conhecer Macchu Picchu.
A segunda idéia já está descartada, já que o período válido para ir é exatamente quando o pau d’água começa por lá. A idéia de ficar ilhado esperando resgate não é de todo ruim, adiar o retorno, faltar trabalho, mesmo que passando dificuldades é bem coisa de brasileiro, e eu me encaixo perfeitamente.
Na Venezuela precisamos entrar mudos e sair calados, sob pena de sermos enxotados, espancados, mortos ou até mesmo cancelados pela ditadura Chavista. Eu não tenho nada contra o Chaves além do que todo resto do mundo têm.
Eu tenho mais raiva do meu representante cujo apelido é a denominação popular de um molusco. Além de compactuar com Chaves, botar panos quentes no que vêm acontecendo e andar de mãos dadas por colheitas usando chapéu de agricultor ao lado de um facínora sorridente, não faz a mínima diferença para ele se isso acabar por nos atingir, remontando épocas negras que já açoitaram o povo brasileiro.
Por isso, no final das contas, entre tragédias naturais e cala-bocas ditatoriais, eu prefiro a parcimônia brasileira. Já que admitimos e aceitamos por nos resignar, por que então alardear o inevitável? O que podemos fazer é ficarmos longe dos problemas que cercam outros países, outras pessoas, outras culturas, enfim. Nós não temos nada que ver com isso, não é mesmo amigo (a) brasileiro (a)? Aqui não é muito diferente. Nossos terremotos e enchentes são diários. As casas caem no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Os prefeitos viajam de helicóptero para dar entrevistas nos locais das tragédias. E o que se faz? Absolutamente nada. A imprensa quando manifesta apoio ao Governo Lula está representando bem o seu papel, segundo ele próprio. Quando critica, está usando seu poder para denegrir sua imagem.
Será que o incômodo casual de nosso presidente representa a infecção do nosso país pelos novos ditadores da América Latina, que fizeram intensivão com Fidel e cia? Veremos, muitas águas vão rolas, muitas casas vão cair, e chãos irão se abrir até vermos em que vão o nosso próprio país irá cair. É só uma questão de tempo.
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